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Novas formas de trabalho, novos desafios: adaptando a gestão de pessoas à realidade brasileira

Os desafios da gestão de pessoas na nova morfologia do trabalho no Brasil. Informalidade, terceirização e tecnologia: como adaptar sua empresa?
Resumo

O texto apresenta as transformações no mercado de trabalho brasileiro. Ele aborda a precarização do trabalho, marcada pela perda de direitos e condições ruins, intensificada pela informalidade. A terceirização e a superexploração, especialmente em setores como a indústria e a agricultura, também são discutidas. O texto também analisa o impacto da Web 2.0, com a ascensão das redes sociais e da produção de conteúdo online, tanto nas empresas como nas relações de trabalho e inclui perguntas sobre informalidade, o conceito de "infoproletariado" e seus desafios, a exploração na agroindústria, problemas na indústria avícola, o impacto da tecnologia no trabalho, os benefícios da Web 2.0 para as empresas e os desafios da terceirização.

Introdução: O cenário do trabalho em transformação

Mudanças globais e o impacto no Brasil

O mundo do trabalho vive um momento de intensas transformações, impulsionadas por fatores globais como a revolução tecnológica, a intensificação da competição internacional e a reconfiguração das cadeias produtivas. O Brasil, inserido nesse contexto, experimenta mudanças profundas na forma como o trabalho se organiza, com impactos significativos na economia, nas relações sociais e, consequentemente, na gestão de pessoas.

As últimas décadas foram marcadas por um processo de reestruturação produtiva que alterou as relações de trabalho, a organização do processo produtivo e a demanda por qualificações. A globalização e a abertura de mercados globais impuseram novos desafios às empresas brasileiras, exigindo maior competitividade, flexibilidade e capacidade de adaptação.

As mudanças no cenário global impactaram o Brasil de diferentes maneiras, desde a intensificação da concorrência com produtos importados até a necessidade de adaptação a novas tecnologias e modelos de gestão. As empresas brasileiras se viram diante da necessidade de repensar suas estratégias, seus processos e, principalmente, a forma como gerenciam seus recursos humanos.

Ascensão do setor de serviços e o declínio da indústria

No Brasil, a ascensão do setor de serviços e o declínio da indústria tradicional modificaram o perfil da força de trabalho e as relações entre empregadores e empregados. A crescente demanda por serviços, impulsionada por fatores como o aumento da renda e a mudança nos padrões de consumo, resultou na expansão de setores como comércio, telecomunicações, tecnologia da informação e serviços financeiros.

O setor de serviços, por sua vez, caracterizado por maior flexibilidade e heterogeneidade nas relações de trabalho, impulsionou o crescimento do trabalho informal e da terceirização. Essas novas formas de trabalho, embora ofereçam oportunidades de emprego, muitas vezes se traduzem em condições precárias, baixos salários e ausência de direitos trabalhistas para os trabalhadores.

A transição de uma economia baseada na indústria para uma economia de serviços exige adaptações significativas por parte das empresas, incluindo a necessidade de desenvolver novas habilidades e competências em seus colaboradores. A gestão de pessoas precisa estar atenta a essa mudança de perfil, buscando atrair, desenvolver e reter talentos em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico.

Tecnologia e a digitalização do trabalho

A tecnologia tem sido um dos principais motores das transformações no mundo do trabalho. A automação de processos, a inteligência artificial e a crescente digitalização de diversos setores da economia alteraram profundamente as relações de trabalho, as habilidades e competências demandadas pelo mercado e a forma como as empresas se organizam.

A digitalização do trabalho, embora traga consigo a promessa de maior eficiência, produtividade e flexibilidade, também apresenta desafios para a gestão de pessoas. A necessidade de adaptação a novas tecnologias, o desenvolvimento de habilidades digitais e a gestão de equipes remotas são apenas alguns exemplos dos desafios enfrentados pelas empresas nesse novo contexto.

A tecnologia também impacta a forma como as empresas se relacionam com seus colaboradores. A comunicação interna, os processos de recrutamento e seleção e as políticas de treinamento e desenvolvimento precisam ser repensados para atender às demandas da era digital e às expectativas de uma força de trabalho cada vez mais conectada e globalizada.


A nova morfologia do trabalho no Brasil

Como vimos, a tecnologia e a globalização impactaram profundamente o mercado de trabalho brasileiro. Agora, vamos analisar como essa nova realidade se configura no país.

Aumento da informalidade e terceirização

A informalidade e a terceirização são dois fenômenos que marcam a nova morfologia do trabalho no Brasil. O aumento da informalidade se reflete no crescimento do número de trabalhadores sem carteira assinada, autônomos e em atividades precárias, com baixos salários e ausência de direitos trabalhistas. A informalidade, embora possa ser vista como uma alternativa para a falta de empregos formais, representa um desafio para a gestão de pessoas, pois exige a adaptação de estratégias e políticas para lidar com uma força de trabalho heterogênea e com diferentes níveis de vínculo com a empresa.

A terceirização, por sua vez, intensificou-se nas últimas décadas, abrangendo diversos setores da economia. As empresas passaram a contratar outras empresas para a realização de serviços, muitas vezes relacionados à sua atividade principal, como atendimento ao cliente, limpeza, segurança e logística. A terceirização, embora possa trazer vantagens em termos de flexibilidade e redução de custos, também apresenta desafios para a gestão de pessoas, principalmente em relação à gestão de contratos, à garantia de boas condições de trabalho para os terceirizados e ao alinhamento da cultura e dos valores da empresa contratante com as empresas terceirizadas.

A crescente informalidade e terceirização no Brasil exigem que a gestão de pessoas adote uma abordagem estratégica e inovadora para lidar com os desafios de um mercado de trabalho em constante mutação. A criação de mecanismos de formalização, o investimento em treinamento e qualificação para trabalhadores informais e a implementação de políticas de responsabilidade social para garantir boas condições de trabalho aos terceirizados são medidas importantes para enfrentar os desafios da nova realidade do trabalho.

Expansão do trabalho precarizado

A expansão do trabalho precarizado é uma das características mais marcantes da nova morfologia do trabalho no Brasil. O trabalho precarizado se manifesta na intensificação do ritmo de trabalho, na redução de salários, na flexibilização de direitos trabalhistas, na instabilidade no emprego e na exposição a riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores.

Setores como a agroindústria, os serviços de telemarketing e a indústria automobilística têm sido apontados como exemplos emblemáticos da precarização do trabalho no Brasil. A busca por maior competitividade, a introdução de novas tecnologias e a pressão por resultados têm levado as empresas a adotarem práticas que resultam na intensificação e precarização do trabalho.

A precarização do trabalho apresenta desafios complexos para a gestão de pessoas. É fundamental que as empresas reconheçam os impactos negativos da precarização sobre a saúde, a motivação e a produtividade dos trabalhadores. A implementação de políticas de qualidade de vida no trabalho, o diálogo com os sindicatos e a busca por formas de organização do trabalho mais justas e humanas são essenciais para enfrentar a precarização e construir um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável.

O papel da tecnologia na mudança do trabalho

A tecnologia, como já abordado, tem um papel fundamental na mudança do trabalho no Brasil. A automação de processos, a inteligência artificial e a digitalização de diversos setores da economia criam novas oportunidades de emprego, mas também eliminam postos de trabalho tradicionais, exigindo a requalificação da força de trabalho.

A tecnologia também impulsiona o crescimento do trabalho remoto e das plataformas digitais de trabalho, o que exige a adaptação da gestão de pessoas para lidar com equipes descentralizadas e com diferentes formas de contratação. Ferramentas de comunicação online, plataformas de gerenciamento de projetos e sistemas de avaliação de desempenho online são cada vez mais importantes para a gestão de pessoas na era digital.

A gestão de pessoas precisa estar atenta às oportunidades e aos desafios da tecnologia na mudança do trabalho, investindo em treinamento e desenvolvimento de habilidades digitais, criando políticas de trabalho remoto eficazes e buscando formas de garantir a inclusão digital e o acesso à tecnologia para todos os trabalhadores.


Desafios da gestão de pessoas diante da nova morfologia

A nova morfologia do trabalho no Brasil, como discutido nos tópicos anteriores, apresenta uma série de desafios para a gestão de pessoas. A seguir, exploraremos alguns dos desafios mais relevantes:

Gerenciando uma força de trabalho diversificada e descentralizada

A força de trabalho no Brasil é cada vez mais diversificada e descentralizada, com a presença de trabalhadores de diferentes gerações, origens, qualificações e formas de contratação. A gestão de pessoas precisa se adaptar a essa nova realidade, criando políticas e práticas inclusivas e flexíveis que atendam às necessidades de uma força de trabalho heterogênea.

A descentralização do trabalho, impulsionada pelo crescimento do trabalho remoto e das plataformas digitais, exige a adaptação dos modelos de gestão e liderança. É fundamental que as empresas desenvolvam estratégias para manter a coesão e a comunicação entre equipes remotas, garantindo a integração e o alinhamento com os objetivos da organização.

A gestão de uma força de trabalho diversificada e descentralizada requer uma mudança de mentalidade por parte das empresas, com a adoção de uma cultura organizacional mais inclusiva, flexível e orientada para resultados. É preciso investir em ferramentas de comunicação e colaboração online, em programas de treinamento e desenvolvimento adaptados às necessidades de diferentes perfis de trabalhadores e em políticas de gestão de desempenho que considerem as especificidades do trabalho remoto e das equipes descentralizadas.

Adaptando as estratégias de recrutamento e seleção

As estratégias de recrutamento e seleção precisam ser adaptadas à nova realidade do mercado de trabalho, marcado pela digitalização, pela diversidade e pela velocidade das mudanças. As empresas precisam utilizar novas ferramentas e canais para atrair talentos, como redes sociais, plataformas de emprego online e ferramentas de recrutamento baseadas em inteligência artificial.

Os processos de seleção devem ser mais ágeis e focados na identificação de habilidades e competências relevantes para o novo contexto do trabalho. É importante avaliar a capacidade de adaptação, o aprendizado contínuo, a flexibilidade e as habilidades digitais dos candidatos.

A gestão de pessoas deve estar preparada para lidar com a escassez de talentos em áreas específicas, como tecnologia da informação e ciência de dados. É fundamental investir em programas de treinamento e desenvolvimento para formar profissionais qualificados e em parcerias com universidades e instituições de ensino para atrair jovens talentos.

Criando políticas de retenção e engajamento para trabalhadores em condições precárias

A precarização do trabalho é um desafio complexo para a gestão de pessoas, que precisa criar políticas e práticas para reter e engajar trabalhadores em condições precárias. A implementação de salários justos, benefícios adequados, oportunidades de crescimento profissional e um ambiente de trabalho saudável e seguro são fundamentais para motivar e reter talentos.

É importante que a gestão de pessoas promova o diálogo com os trabalhadores, entendendo suas necessidades e expectativas. A criação de canais de comunicação eficazes, a realização de pesquisas de clima organizacional e a implementação de programas de reconhecimento e recompensa são medidas importantes para fortalecer o relacionamento com os trabalhadores.

A gestão de pessoas deve assumir um papel proativo na busca por soluções para a precarização do trabalho, atuando em parceria com o governo, os sindicatos e a sociedade civil para promover a formalização, a qualificação e a melhoria das condições de trabalho. A responsabilidade social empresarial é fundamental para construir um mercado de trabalho mais justo, equitativo e sustentável.


Comunicação interna: conectando uma força de trabalho dispersa

Como vimos, a gestão de uma força de trabalho diversificada e descentralizada exige a adaptação das estratégias de recrutamento e seleção, bem como a criação de políticas de retenção e engajamento para trabalhadores em condições precárias. Agora, aprofundaremos a importância da comunicação interna nesse contexto.

Utilizando as ferramentas da Web 2.0 para comunicação interna

A Web 2.0 oferece um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas para fortalecer a comunicação interna em empresas com força de trabalho dispersa. Redes sociais corporativas, plataformas de colaboração online, blogs e wikis são exemplos de ferramentas que permitem a interação em tempo real, o compartilhamento de informações e a construção de conhecimento coletivo, independentemente da localização geográfica dos trabalhadores.

As ferramentas da Web 2.0 podem ser utilizadas para diversos fins, como a disseminação de notícias e comunicados, a criação de fóruns de discussão, a realização de treinamentos online, o compartilhamento de ideias e a gestão de projetos. É importante que as empresas escolham as ferramentas mais adequadas às suas necessidades e à cultura da organização, garantindo a facilidade de uso, a acessibilidade e a segurança das informações.

A implementação de ferramentas da Web 2.0 para comunicação interna exige planejamento e acompanhamento constante para garantir a sua efetividade. É fundamental treinar os colaboradores para o uso das ferramentas, criar políticas claras de uso, moderar os conteúdos e avaliar o impacto das ferramentas na comunicação e na produtividade da equipe.

Construindo uma cultura de transparência e diálogo

A comunicação interna eficaz em empresas com força de trabalho dispersa depende da construção de uma cultura de transparência e diálogo. É fundamental que a empresa estimule a participação dos colaboradores, valorize a diversidade de opiniões, crie canais de comunicação bidirecionais e promova o feedback constante.

A transparência nas informações é essencial para construir a confiança e o engajamento dos colaboradores. É importante compartilhar informações relevantes sobre a empresa, os seus objetivos, os seus resultados e os seus desafios, utilizando linguagem clara e acessível a todos.

O diálogo aberto e respeitoso é fundamental para solucionar conflitos, criar soluções inovadoras e fortalecer o relacionamento entre os colaboradores. A gestão de pessoas deve promover espaços de diálogo formal e informal, incentivando a escuta ativa, a empatia e a construção de consensos.

Adaptando a linguagem e os canais de comunicação à diversidade da força de trabalho

A diversidade da força de trabalho, com a presença de trabalhadores de diferentes idades, culturas, níveis de escolaridade e formas de contratação, exige a adaptação da linguagem e dos canais de comunicação interna. É fundamental utilizar linguagem inclusiva, clara e objetiva, evitando jargões técnicos e expressões que possam gerar exclusão ou dificuldade de compreensão.

A escolha dos canais de comunicação deve considerar as preferências e os hábitos dos colaboradores. É importante utilizar uma combinação de canais, como e-mail, mensagens instantâneas, redes sociais corporativas, vídeos e reuniões online, para garantir que a informação chegue a todos de forma eficaz.

A gestão de pessoas deve monitorar constantemente a efetividade da comunicação interna, realizando pesquisas de clima organizacional, analisando as métricas de uso dos canais de comunicação e promovendo ajustes para garantir a fluidez e a qualidade da informação.


Gestão de conflitos em um ambiente de trabalho em mutação

Como discutido anteriormente, a comunicação interna eficaz é crucial para conectar uma força de trabalho dispersa, especialmente em um ambiente de trabalho em constante mutação. A gestão de conflitos também se torna essencial para garantir um ambiente de trabalho produtivo e saudável.

Compreendendo as causas de conflitos na nova morfologia

A nova morfologia do trabalho, com suas características de flexibilidade, descentralização e diversidade, pode acarretar um aumento nos conflitos no ambiente de trabalho. A competição por recursos escassos, as diferenças culturais, as dificuldades de comunicação, a falta de clareza nas funções e responsabilidades e a precarização das condições de trabalho são fatores que podem contribuir para o surgimento de conflitos.

É fundamental que a gestão de pessoas compreenda as causas dos conflitos na nova morfologia do trabalho para poder desenvolver estratégias eficazes de prevenção e resolução. A realização de pesquisas de clima organizacional, a análise dos relatos de conflitos, a observação do ambiente de trabalho e o diálogo aberto com os colaboradores são ferramentas importantes para identificar os fatores que geram conflitos.

A prevenção de conflitos deve ser uma prioridade para a gestão de pessoas. A implementação de políticas claras de comunicação, a definição precisa de funções e responsabilidades, a promoção de um ambiente de trabalho respeitoso e inclusivo, a oferta de treinamentos em gestão de conflitos e a criação de canais de comunicação eficazes são medidas que podem ajudar a prevenir o surgimento de conflitos.

Desenvolvendo habilidades de mediação e resolução de conflitos

A gestão de pessoas deve desenvolver habilidades de mediação e resolução de conflitos para lidar com as situações que inevitavelmente surgirão em um ambiente de trabalho em mutação. A capacidade de identificar os interesses das partes envolvidas, facilitar o diálogo, buscar soluções criativas e construir consensos é essencial para a resolução pacífica e eficaz de conflitos.

A mediação é uma ferramenta valiosa para a resolução de conflitos, pois permite que as partes envolvidas participem ativamente da busca por uma solução mutuamente aceitável. A gestão de pessoas pode atuar como mediadora em conflitos entre colaboradores, entre equipes ou entre a empresa e os trabalhadores.

É importante que a gestão de pessoas ofereça treinamento em mediação e resolução de conflitos para os líderes e gestores da empresa, capacitando-os para lidar com os conflitos de forma construtiva e eficaz. A criação de um comitê de ética ou de um espaço formal para a resolução de conflitos também pode ser uma medida eficaz.

Criando um ambiente de trabalho positivo e colaborativo

A gestão de pessoas tem um papel fundamental na criação de um ambiente de trabalho positivo e colaborativo, que contribua para a prevenção e a resolução de conflitos. A promoção de uma cultura organizacional baseada no respeito, na confiança, na justiça e na colaboração é essencial para criar um ambiente de trabalho saudável.

É importante que a gestão de pessoas implemente programas de qualidade de vida no trabalho, promova atividades de integração entre os colaboradores, reconheça e premie o bom desempenho e estimule a comunicação aberta e transparente. A criação de um ambiente de trabalho agradável, ergonomicamente correto e que promova o bem-estar dos colaboradores também é fundamental.

A gestão de conflitos em um ambiente de trabalho em mutação é um desafio constante, mas também uma oportunidade para fortalecer as relações interpessoais, promover o crescimento individual e coletivo e construir um ambiente de trabalho mais produtivo, saudável e satisfatório. É essencial que a gestão de pessoas assuma um papel proativo na construção de um ambiente de trabalho positivo e colaborativo, utilizando ferramentas e estratégias eficazes para a prevenção, a mediação e a resolução de conflitos.


O futuro da gestão de pessoas no Brasil

Após analisarmos a gestão de conflitos no ambiente de trabalho em mutação, podemos vislumbrar o futuro da gestão de pessoas no Brasil. As transformações no mundo do trabalho exigem que as empresas adotem uma abordagem proativa e inovadora para atrair, reter e desenvolver talentos, criando um ambiente de trabalho que promova o bem-estar, a produtividade e a satisfação dos colaboradores.

Investindo em treinamento e desenvolvimento para novas habilidades

O avanço tecnológico, a globalização e as mudanças nas demandas do mercado exigem que os trabalhadores desenvolvam novas habilidades para se manterem competitivos. A gestão de pessoas deve investir em programas de treinamento e desenvolvimento que preparem os colaboradores para as profissões do futuro, com foco em competências como criatividade, inovação, trabalho em equipe, comunicação, liderança e adaptabilidade.

É fundamental que os programas de treinamento sejam personalizados e atendam às necessidades específicas de cada colaborador e da empresa. A utilização de tecnologias de aprendizagem online, como plataformas de cursos online, games educativos e realidade virtual, pode tornar o processo de aprendizagem mais atraente, dinâmico e acessível.

A gestão de pessoas deve acompanhar as tendências do mercado de trabalho e identificar as habilidades que serão mais demandadas no futuro, atualizando constantemente os programas de treinamento e desenvolvimento para garantir que os colaboradores estejam preparados para os desafios do mercado. A criação de programas de mentoria e coaching também pode contribuir para o desenvolvimento de novas habilidades e a aceleração das carreiras.

Adotando uma abordagem estratégica e adaptativa à gestão de pessoas

As mudanças constantes no mundo do trabalho exigem que a gestão de pessoas seja estratégica e adaptativa, alinhada aos objetivos da empresa e às demandas do mercado. A gestão de pessoas deve ser vista como uma parceira estratégica do negócio, contribuindo para a criação de valor, o aumento da produtividade, a retenção de talentos e a construção de uma cultura organizacional forte e positiva.

É fundamental que a gestão de pessoas adote uma mentalidade ágil, flexível e orientada para resultados, utilizando dados e métricas para tomar decisões e avaliar o impacto das suas ações. A utilização de ferramentas tecnológicas para automação de processos, gestão de talentos e análise de dados pode aumentar a eficiência e a acurácia da gestão de pessoas.

A gestão de pessoas deve estar preparada para lidar com os desafios da diversidade, da inclusão, do trabalho remoto e da automação, criando políticas e práticas que promovam a igualdade de oportunidades, o respeito às diferenças e o bem-estar de todos os colaboradores. A gestão de pessoas do futuro deve ser humanizada, ética e focada no desenvolvimento do potencial humano.

Construindo parcerias com instituições de ensino e organizações do setor

Para preparar a força de trabalho para o futuro, é essencial que a gestão de pessoas construa parcerias com instituições de ensino e organizações do setor. A colaboração com universidades, escolas técnicas e centros de pesquisa pode contribuir para a identificação de talentos, a criação de programas de estágio e a realização de pesquisas aplicadas que atendam às necessidades do mercado.

As parcerias com organizações do setor permitem o compartilhamento de melhores práticas, a participação em eventos e a criação de redes de colaboração que impulsionam a inovação e o desenvolvimento do setor. A gestão de pessoas deve buscar parcerias que complementem as suas competências e que contribuam para o alcance dos seus objetivos.

A construção de parcerias com instituições de ensino e organizações do setor é uma estratégia fundamental para a gestão de pessoas no Brasil, contribuindo para a formação de uma força de trabalho qualificada, inovadora e competitiva, capaz de enfrentar os desafios do futuro do trabalho. A gestão de pessoas deve ser proativa na busca por parcerias que agreguem valor à empresa e que contribuam para o desenvolvimento do país.


Conclusão: Adaptando a gestão de pessoas à nova morfologia do trabalho no Brasil

Em conclusão, o panorama da gestão de pessoas no Brasil está em constante mutação, moldado pelas transformações no mundo do trabalho. A nova morfologia do trabalho, caracterizada pela flexibilidade, descentralização, uso intensivo de tecnologia e diversidade da força de trabalho, apresenta desafios e oportunidades para a gestão de pessoas.

A comunicação interna eficaz é crucial para conectar uma força de trabalho dispersa, utilizando ferramentas tecnológicas como plataformas de comunicação online, redes sociais corporativas e videoconferência. É preciso adaptar as estratégias de comunicação aos diferentes perfis de trabalhadores e às suas necessidades de informação, garantindo a transparência, a clareza e o alinhamento com a cultura organizacional.

A gestão de conflitos também se torna essencial, considerando que a nova morfologia do trabalho pode acarretar um aumento nos conflitos no ambiente de trabalho. A competição por recursos escassos, as diferenças culturais, as dificuldades de comunicação e a precarização das condições de trabalho são fatores que podem contribuir para o surgimento de conflitos. É fundamental que a gestão de pessoas compreenda as causas dos conflitos e desenvolva habilidades de mediação e resolução, criando um ambiente de trabalho positivo e colaborativo.

O futuro da gestão de pessoas no Brasil exige investimentos em treinamento e desenvolvimento para novas habilidades, a adoção de uma abordagem estratégica e adaptativa e a construção de parcerias com instituições de ensino e organizações do setor. É preciso investir em competências como criatividade, inovação, trabalho em equipe, comunicação e adaptabilidade, alinhando a gestão de pessoas aos objetivos da empresa e às demandas do mercado. A gestão de pessoas do futuro deve ser humanizada, ética e focada no desenvolvimento do potencial humano, preparada para lidar com os desafios da diversidade, da inclusão, do trabalho remoto e da automação. A construção de parcerias fortalece o setor e contribui para a formação de uma força de trabalho qualificada e competitiva.

As empresas que se adaptarem à nova morfologia do trabalho e investirem em uma gestão de pessoas estratégica, inovadora e humanizada terão mais chances de sucesso no mercado, atraindo e retendo talentos, criando um ambiente de trabalho positivo e produtivo e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

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Fontes:
GVexecutivo v. 10 n.2 (2011): julho-dezembro: Web 2.0 nas empresas: a que será que se destina?;
SciELO Brasil | Estudos Avançados: Antunes, Ricardo. Desenhando a nova morfologia do trabalho no Brasil. Estudos Avançados [online]. 2014, v. 28, n. 81 [Acessado 25 Outubro 2024], pp. 39-53.;
UNIFEOB: A comunicação entre as equipes no contexto organizacional: Atento;
XXXI Congreso Alas Uruguay 2017 | Montevideo: Terceirização, cadeia produtiva e reconfiguração da noção de empregador: o caso Atento.

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Equipe de editores, redatores, colaboradores e voluntários anônimos do portal Vincere Negócios.

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