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Kichute: a história de um ícone cultural brasileiro

Kichute: o tênis que marcou gerações. Conheça a história da marca da Alpargatas que aproveitou a paixão do brasileiro pelo futebol.

Como um calçado simples e barato se tornou um fenômeno de vendas e de comunicação nas décadas de 1970 e 1980

Foto: Reprodução da internet


Você já ouviu falar do Kichute? Esse foi um dos calçados mais populares do Brasil nas décadas de 1970 e 1980, especialmente entre as crianças e os jovens. Mas como surgiu essa marca e qual foi o seu impacto no mercado brasileiro de calçados?

Neste artigo, vamos contar a história do Kichute, desde a sua criação pela empresa Alpargatas até o seu declínio e ressurgimento nos anos 2000. Também vamos analisar os aspectos científicos da administração e do marketing que envolveram essa trajetória, como a estratégia de segmentação, o posicionamento da marca, o mix de marketing e a gestão de inovação.

O Kichute foi lançado em 1973 pela Alpargatas, uma empresa fundada em 1907 por imigrantes escoceses que produzia inicialmente tecidos e lonas. A ideia era criar um calçado simples, resistente e barato, que pudesse ser usado tanto para jogar futebol quanto para ir à escola. O nome Kichute vem da palavra "kick", que significa chutar em inglês, e do sufixo "ute", que remete a algo pequeno ou fofo.

O design do Kichute era inspirado nas alpargatas, um tipo de calçado de origem espanhola feito de lona e corda. O Kichute tinha uma sola de borracha com travas, que garantiam aderência ao solo, e um cadarço que passava por ilhoses de metal e se amarrava no tornozelo, dando firmeza ao pé. O Kichute era vendido em várias cores, mas as mais comuns eram o preto e o marrom.

O sucesso do Kichute foi imediato. Ele se tornou um símbolo de uma geração que cresceu sob a ditadura militar e que buscava liberdade e diversão. O Kichute era usado por meninos e meninas de todas as classes sociais e regiões do país. Ele também foi adotado por alguns jogadores profissionais de futebol, como Zico, Sócrates e Falcão, que davam credibilidade e prestígio à marca.

A Alpargatas investiu pesado na divulgação do Kichute, usando diversos meios de comunicação, como televisão, rádio, revistas, jornais e outdoors. A empresa também criou campanhas publicitárias memoráveis, como a que usava o slogan "Kichute é bom pra chutar" e a que mostrava crianças cantando "Kichute é bom pra tudo". Além disso, a empresa promoveu eventos esportivos e culturais patrocinados pelo Kichute, como campeonatos de futebol de rua e festivais de música.

O Kichute se tornou um fenômeno cultural no Brasil, sendo referenciado em filmes, músicas, livros e quadrinhos. Ele também gerou uma série de produtos derivados, como bonecos, bolas, mochilas e cadernos. O Kichute chegou a vender mais de 20 milhões de pares por ano no auge da sua popularidade.

No entanto, a partir da década de 1990, o Kichute começou a perder espaço no mercado brasileiro de calçados. Isso se deveu a vários fatores, como a abertura econômica do país, que trouxe mais concorrência externa; a mudança no perfil dos consumidores, que passaram a valorizar mais a moda e o conforto; e a falta de inovação da Alpargatas, que não conseguiu acompanhar as novas tendências e preferências do público.

O Kichute foi descontinuado em 1996 pela Alpargatas, que decidiu focar em outras marcas mais rentáveis, como Havaianas e Topper. O Kichute ficou esquecido por alguns anos até que em 2005 ele foi relançado pela empresa Vulcabras, que comprou os direitos da marca da Alpargatas. A Vulcabras tentou resgatar o conceito original do Kichute, mantendo o seu design clássico e o seu preço acessível. A empresa também apostou na nostalgia dos consumidores que haviam usado o Kichute na infância e na juventude.

No entanto, o relançamento do Kichute não teve o mesmo impacto que o lançamento original. O Kichute enfrentou uma forte concorrência de outras marcas de calçados esportivos e casuais, que ofereciam mais variedade, qualidade e tecnologia. Além disso, o Kichute não conseguiu atrair as novas gerações de consumidores, que não tinham a mesma identificação emocional com a marca.

O Kichute ainda é vendido atualmente pela Vulcabras, mas com uma participação muito menor no mercado brasileiro de calçados. O Kichute se tornou um produto de nicho, voltado para um público específico que busca um calçado simples e retrô.

A história do Kichute é um exemplo de como uma marca pode se tornar um ícone cultural em um determinado contexto histórico e social, mas também de como uma marca pode perder a sua relevância e o seu valor ao longo do tempo. Para entender melhor os fatores que influenciaram essa trajetória, é preciso analisar os conceitos científicos da administração e do marketing que estão por trás dela.

Se você se interessou por essa história e quer se aprofundar mais no assunto, nós temos uma ótima notícia para você. No nosso canal no YouTube, nós estamos produzimos um minidocumentário sobre a marca Kichute. Nesse minidocumentário, nós contaremos com mais detalhes a história do Kichute e faremos uma análise científica dos aspectos administrativos e mercadológicos envolvidos nela. 

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Esperamos que você tenha gostado deste artigo e que ele tenha despertado a sua curiosidade sobre a história do Kichute e sobre os conceitos de administração e marketing. Se você gostou, compartilhe este artigo com os seus amigos nas redes sociais e deixe o seu comentário abaixo. E não se esqueça de seguir o nosso canal minidocumentário no YouTube e de conferir os cursos do portal Udemy Brasil.

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Sobre o autor

Equipe de editores, redatores, colaboradores e voluntários anônimos do portal Vincere Negócios.

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