A liderança feminina é um tema cada vez mais relevante e urgente no Brasil e no mundo. As mulheres representam mais da metade da população brasileira e mais de 40% da força de trabalho formal, mas ainda enfrentam muitas dificuldades para ocupar cargos de gestão nas empresas, na política e em outras esferas da sociedade.
Segundo o relatório Women in Business 2021, da empresa de auditoria Grant Thornton, apenas 29% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres, abaixo da média global de 31%. Na política, a situação é ainda pior: segundo o ranking do Inter-Parliamentary Union (IPU), o Brasil ocupa a 143ª posição entre 193 países em relação à participação feminina no parlamento.
Essa disparidade não é apenas injusta, mas também prejudicial para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. Diversos estudos mostram que a presença de mulheres em posições de liderança traz benefícios como maior inovação, produtividade, lucratividade, sustentabilidade e equidade nas organizações e na sociedade.
Neste artigo, vamos abordar os principais desafios e oportunidades da liderança feminina no Brasil, mostrando como as mulheres podem superar as barreiras e se destacar em posições de comando. Vamos apresentar dados, exemplos e dicas para inspirar e incentivar as mulheres a desenvolverem o seu potencial de liderança e a contribuírem para um país mais justo, diverso e desenvolvido.
Quais são os principais desafios da liderança feminina no Brasil?
O sexismo estrutural que faz parte da nossa cultura ainda é um grande desafio para as mulheres em posições de liderança no Brasil. Ele traz problemas como:
A discriminação salarial
Segundo o IBGE, as mulheres ganham em média 22% menos do que os homens no Brasil, mesmo tendo maior escolaridade;
A dupla jornada de trabalho
Segundo a ONU, as mulheres dedicam quase o dobro do tempo dos homens aos afazeres domésticos e ao cuidado de crianças, idosos e pessoas com deficiência, o que reduz o seu tempo disponível para o trabalho remunerado e para a qualificação profissional;
O preconceito e o assédio
Segundo a pesquisa Vozes Femininas no Trabalho, da Catho, 52% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio no ambiente de trabalho, sendo que 42% não denunciaram por medo de represálias ou por falta de apoio;
O estereótipo de gênero
Segundo a pesquisa Women in the Workplace 2020, da McKinsey, as mulheres ainda são vistas como menos capazes, menos confiantes e menos ambiciosas do que os homens, além de serem mais cobradas por aspectos como aparência, comportamento e equilíbrio entre vida pessoal e profissional;
O teto de vidro
Segundo a pesquisa Liderança Feminina nas Empresas Brasileiras, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as mulheres enfrentam dificuldades para ascender aos cargos mais altos das organizações, pois são subestimadas, excluídas ou sabotadas por seus pares, superiores ou subordinados.
Quais são as principais oportunidades da liderança feminina no Brasil?
Apesar dos desafios, as mulheres também têm muitas oportunidades para se destacarem como líderes no Brasil. Algumas delas são:
A demanda por diversidade
Segundo a pesquisa Delivering Through Diversity, da McKinsey, as empresas que têm maior diversidade de gênero em seus cargos executivos têm 21% mais chances de terem um desempenho financeiro acima da média do seu setor;
A valorização das competências femininas
Segundo a pesquisa The Future of Jobs Report 2020, do Fórum Econômico Mundial (FEM), algumas das habilidades mais requisitadas para os líderes do futuro são aquelas que as mulheres costumam ter em maior grau do que os homens, como pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas complexos, inteligência emocional e colaboração;
O aumento da representatividade
Segundo o relatório Women in Business 2021, da Grant Thornton, o Brasil teve um aumento de 6 pontos percentuais na participação feminina em cargos de liderança entre 2020 e 2021, passando de 23% para 29%, o que indica uma tendência positiva para as próximas décadas;
O fortalecimento das redes de apoio
Segundo o relatório Women in the Workplace 2020, da McKinsey, as mulheres estão cada vez mais buscando e oferecendo apoio umas às outras no ambiente de trabalho, por meio de mentorias, patrocínios, grupos de afinidade e eventos de networking;
O empoderamento das mulheres
Segundo o relatório Global Gender Gap Report 2021, do FEM, as mulheres estão cada vez mais conscientes dos seus direitos, dos seus talentos e das suas aspirações, e estão dispostas a lutar por eles, por meio de movimentos sociais, iniciativas educacionais, projetos empreendedores e candidaturas políticas.
A liderança feminina é um tema cada vez mais relevante e urgente no Brasil e no mundo. As mulheres representam mais da metade da população brasileira e mais de 40% da força de trabalho formal, mas ainda enfrentam muitas dificuldades para ocupar cargos de gestão nas empresas, na política e em outras esferas da sociedade.
Neste artigo, abordamos os principais desafios e oportunidades da liderança feminina no Brasil, mostrando como as mulheres podem superar as barreiras e se destacar em posições de comando. Apresentamos dados, exemplos e dicas para inspirar e incentivar as mulheres a desenvolverem o seu potencial de liderança e a contribuírem para um país mais justo, diverso e desenvolvido.
Para isso, é preciso que as mulheres sejam reconhecidas, valorizadas e respeitadas como líderes. É preciso que as empresas promovam a diversidade, a equidade e a inclusão em seus quadros. É preciso que a sociedade combata o sexismo, o preconceito e o assédio. É preciso que as mulheres se apoiem, se capacitem e se empoderem.
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